Surto de Monkeypox no Amazonas: Deputada cobra ações urgentes para conter avanço da doença

O aumento preocupante dos casos de Monkeypox no Amazonas levou a deputada estadual Mayra Dias (Avante) a buscar esclarecimentos junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP). Por meio do Requerimento nº 1215/2025, protocolado em 23 de abril, a parlamentar cobra ações imediatas do poder público para conter a proliferação da doença no estado.

Até a data do requerimento, o Amazonas registrava 30 casos confirmados e 55 notificações da doença. Embora não haja registro de óbitos no estado, a situação acende um alerta, especialmente após o falecimento do cantor paraense Gutto Xibatada vítima da doença. A proximidade geográfica e a alta incidência no estado vizinho, o Pará, aumentam o risco de disseminação no Amazonas. A deputada Mayra Dias expressa preocupação com a possibilidade de subnotificação, particularmente em áreas de difícil acesso no interior do estado.  

“É urgente saber quais estratégias estão em vigor para conter o vírus, incluindo testagem e monitoramento”, afirmou Mayra Dias em trecho do requerimento. Ela questiona as autoridades de saúde sobre os municípios com casos confirmados, o perfil epidemiológico dos infectados e a capacidade atual de diagnóstico nas regiões interioranas do Amazonas.  

Entre as sugestões apresentadas no documento, destacam-se a implementação de postos móveis de testagem em locais de grande circulação de pessoas, a realização de campanhas educativas para informar a população sobre prevenção e sintomas, e a capacitação contínua dos profissionais de saúde para identificação e manejo dos casos. A transparência e a atualização semanal dos dados também foram pontos enfatizados pela deputada.  

“Precisamos de uma resposta ágil e coordenada para evitar que a doença se espalhe”, reforçou a parlamentar. Diante do cenário, a deputada ressalta a necessidade de o Amazonas intensificar as ações de vigilância em saúde, com foco especial nas regiões com menor infraestrutura, a fim de mitigar a possível expansão da Monkeypox.