Jovens da comunidade do Maranhão são destaque no Campeonato Parintinense de Jiu-Jitsu 2025

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Com garra e determinação, os jovens do projeto social Atos 29, da comunidade do Maranhão, localizada na zona rural de Parintins, brilharam em sua estreia no Campeonato Parintinense de Jiu-Jitsu 2025, realizado no último sábado (5), na Arena Olímpica Rubens dos Santos. Estreando em um torneio oficial da modalidade, os atletas conquistaram cinco medalhas: quatro de prata e uma de bronze.

Idealizado pelo professor João Carlos ‘Cacau’ e vinculado à academia Darllon Top Team, liderada pelo faixa-preta Darllon Guimarães, o projeto levou cinco representantes ao campeonato. Entre os destaques está Nil Enderson, que subiu ao pódio com a medalha de prata na categoria juvenil, faixa branca, peso leve NOGI. Para ele, o jiu-jitsu foi mais que um esporte — tornou-se uma forma de superação.

“Foi uma experiência muito legal. Peguei motivação com o professor Cacau. Na comunidade, não havia muitas opções, e eu estava passando por um problema psicológico. O jiu-jitsu me ajudou muito. Lutei pela primeira vez e a sensação foi incrível. Nosso objetivo é inspirar outros jovens do Maranhão a se juntarem a nós”, declarou Nil.

Outro medalhista foi Vidal Guimarães, prata na categoria adulto, faixa branca, meio-pesado NOGI, que comentou sobre a importância da participação no evento.

“Nunca havíamos competido em um evento desse porte. Trouxemos os meninos para ganhar experiência, e todos lutaram muito bem, graças a Deus. Vamos seguir treinando para, quem sabe, conquistar o ouro na próxima. Sou muito grato ao professor Cacau, idealizador do projeto, e ao professor Darllon, que sempre nos apoia”, afirmou Vidal.

A performance dos jovens marcou não apenas um passo importante na trajetória do projeto social, mas também revelou novos talentos promissores no jiu-jitsu do Baixo Amazonas.

Outro nome de destaque foi Nadson da Silva, que chegou à final da categoria juvenil, faixa branca, peso pena, após finalizar seu adversário com uma guilhotina em pé.

“Quero agradecer aos professores. Foi muito importante pra mim, minha primeira competição. Na final, senti que faltou um pouco mais de agilidade, mas estou orgulhoso do que conquistei. Nunca imaginei estar aqui. É uma experiência completamente nova”, relatou.

O professor Darllon Guimarães, responsável pela academia Darllon Top Team, ressaltou o impacto social do projeto desenvolvido no Maranhão.

“A nossa academia apoia o projeto social liderado pelo pastor Cacau, que tem feito um trabalho extraordinário na comunidade. Cinco atletas participaram da competição e todos voltaram com medalhas — 100% de aproveitamento. Apesar do pouco tempo de treino, eles competiram em alto nível. Vieram de longe, com muita determinação, e mostraram seu valor. Estão todos de parabéns!”, elogiou.

Ao todo, a academia — entre sede e filiais — levou 62 atletas ao campeonato, reforçando sua relevância no cenário esportivo local e seu compromisso com a inclusão social por meio do esporte.

Além dos já mencionados, também subiram ao pódio os atletas Adeilson da Silva ‘Filé’ (faixa branca, adulto, peso pluma) e Messias Tavares dos Santos (faixa branca, infantil B, peso galo), ambos da comunidade do Maranhão.

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